faixa de gaza

10/02/2011 10:29

faixa de gaza porque?

A Faixa de Gaza é um território estreito, situado no Oriente Médio limitado a norte e a leste por Israel e a sul pelo Egito, com 1,5 milhão de habitantes é uma das maiores densidades populacionais do planeta. A Faixa de Gaza recebe esse nome devido a sua principal cidade Gaza. Os confrontos na Faixa de Gaza são estabelecidos por motivos simples, devido à questão de terra, de quem pode viver nela e quem pode controlar seu uso. Em 1993 foi assinada a declaração de princípios entre Israel e o OLP (Organização para Liberação da Palestina). Depois de uma serie de acordos assinados entre maio de 1994 e setembro de 1999, Israel transferiu para a ANP (Autoridade Nacional Palestina) a responsabilidade pela segurança e pelos civis das áreas povoadas pelos palestinos. Em setembro de 2000 as forças israelenses recuperaram a maioria das áreas controladas pelos palestinos. Em 2005 Israel retirou todos os colonos e soldados da Faixa de Gaza, mas continuou a controlar os espaços aéreos e marítimos e a maioria dos pontos de acesso a região. Em 2006 o grupo islâmico Hamas venceu as eleições legislativas palestinas. A comunidade internacional se recusou a aceitar o governo liderado por Hamas, que não reconheceu Israel, não renunciou a violência, não honrou o acordo de paz firmado por Israel e a ANP (Autoridade Nacional Palestina). O Hamas assumiu o controle, substitui o ANP e assim começou os violentos confrontos em 2006 e no começo de 2007 entre Fatah (direção tradicional, favorável a um entendimento com os israelenses) e os apoiadores de Hamas (organização islâmica radical que defende a destruição de Israel) que tiveram o inicio na Faixa de Gaza, resultando um grande números de mortos e feridos. Em junho, os integrantes do Hamas tiveram sucesso ao tomar o poder de todas as instituições militares e governamentais da Faixa de Gaza. Israel decretou um bloqueio quase total à entrada de mercadorias na Faixa de Gaza desde que o grupo islâmico Hamas tomou a força o controle da região, em junho de 2007. O Hamas é acusado pelos disparos de milhares de mísseis contra o território israelense na ultima década. A Faixa de Gaza foi bloqueada, e Israel proibiu a entrada de suprimento, mas Israel diz que permite a entrada de 15 mil toneladas de suprimentos de ajuda humanitária a Gaza a cada semana, mas a Organização das Nações Unidas diz que isso é menos de um quarto do necessário, segundo site UOL noticias. Esse bloqueio foi imposto a Gaza depois de um seqüestro de Gilad Shalit (soldado israelense capturado pelo Hamas). No final de dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas; Israel respondeu com uma serie de intensos ataques aéreos. Em 3 janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o inicio de uma ofensiva terrestre, afirma o jornalista Jose Renato Salatiel. Começava nesse momento um conflito intenso. No mês de maio de 2010 Israel usou uma violência tamanha contra navios humanitários, o ataque foi considerado como um evento catastrófico e desastroso, Israel deu um tiro no pé atacando a esses navios. O escritor Amos Oz afirma que o ataque das tropas israelenses contra a frota de ajuda humanitária em Gaza teve um efeito terrível para a imagem de Israel, aumentando seu isolamento diplomático e dificultando o processo de paz, e afirma ainda que “estamos a ponto de nos tornarmos uma peste para o mundo inteiro com essa operação", lamentou o escritor. Os navios levavam ajuda humanitária a Gaza, a frota de seis barcos com pelo menos 750 pessoas abordo tentava furar o bloqueio a Faixa de Gaza e entregar suprimentos a região, a embarcação levava cerca de 10 mil toneladas de suprimentos. Segundo a TV israelense, no mínimo nove pessoas teria morrido na ação. Israel havia dito que bloquearia a passagem dos barcos e classificou a campanha de uma provocação com o intuito de deslegitimar Israel. As mortes dos ativistas causaram uma grande repercussão na comunidade internacional, o ministério de assuntos exteriores da Turquia reagiu durante o ataque e comunicou que o governo israelense terá que enfrentar conseqüência por seu comportamento afirma jornalista Ari Peixoto. O chanceler turco, Ahmet Davutoglu disse neste dia 31 de maio que o governo de Israel “perdeu toda a legitimidade internacional” depois deste ataque a frota que levava ajuda humanitária a Faixa de Gaza. Nas ruas das cidades turcas a população fez protesto com a atitude israelense. Rússia tradicionalmente apóia os palestinos, mas nos últimos anos tem buscado melhores relações com Israel, a União Européia também costuma fazer criticas a atuação de Israel em relação aos palestinos. No dia 01 de junho de 2010 a Rússia e a União Européia condenaram o uso excessivo de força por Israel contra embarcação que tentavam levar ajuda humanitária a Faixa de Gaza. Em conjunta exigiram um inquérito total e imparcial, alem do fim do bloqueio econômico de Israel a Faixa de Gaza, afirma o jornalista Denis Dyomkin do jornal o globo. O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o bloqueio da Faixa de Gaza é vital para segurança do seu país e continuara em vigor, apesar da ampla condenação internacional provocada pelo ataque a uma frota que tentava chegar ao encrave palestino, e disse ainda que Israel não pode abrir mão do controle sobre os acessos por terra, mar e a Faixa de Gaza, sob pena de permitir que o grupo islâmico Hamas, que governa aquela área, tenha acesso a mísseis iranianos, segundo ele seria uma ameaça para Israel e também para toda a Europa, escrito pelo jornalista Jeffrey Heller. Um dia após o ataque aos navios houve um ataque aéreo israelense realizado após os disparos de dois foguetes a partir do território palestino, controlado pelo grupo islamista Hamas, morreram três palestinos, segundo fontes medicas palestina e militares israelenses. Será que não seria hora do conselho de segurança da ONU intervir junto a este conflito, para que se evite uma prolongação deste conflito. Este conflito ainda esta longe de ter fim, ainda vai morrer muita gente para chegar a um acordo, israelense e palestino em busca de um pedaço de terra. Está a preste a começar uma guerra daquelas. POR PARAISOA Faixa de Gaza é um território estreito, situado no Oriente Médio limitado a norte e a leste por Israel e a sul pelo Egito, com 1,5 milhão de habitantes é uma das maiores densidades populacionais do planeta. A Faixa de Gaza recebe esse nome devido a sua principal cidade Gaza. Os confrontos na Faixa de Gaza são estabelecidos por motivos simples, devido à questão de terra, de quem pode viver nela e quem pode controlar seu uso. Em 1993 foi assinada a declaração de princípios entre Israel e o OLP (Organização para Liberação da Palestina). Depois de uma serie de acordos assinados entre maio de 1994 e setembro de 1999, Israel transferiu para a ANP (Autoridade Nacional Palestina) a responsabilidade pela segurança e pelos civis das áreas povoadas pelos palestinos. Em setembro de 2000 as forças israelenses recuperaram a maioria das áreas controladas pelos palestinos. Em 2005 Israel retirou todos os colonos e soldados da Faixa de Gaza, mas continuou a controlar os espaços aéreos e marítimos e a maioria dos pontos de acesso a região. Em 2006 o grupo islâmico Hamas venceu as eleições legislativas palestinas. A comunidade internacional se recusou a aceitar o governo liderado por Hamas, que não reconheceu Israel, não renunciou a violência, não honrou o acordo de paz firmado por Israel e a ANP (Autoridade Nacional Palestina). O Hamas assumiu o controle, substitui o ANP e assim começou os violentos confrontos em 2006 e no começo de 2007 entre Fatah (direção tradicional, favorável a um entendimento com os israelenses) e os apoiadores de Hamas (organização islâmica radical que defende a destruição de Israel) que tiveram o inicio na Faixa de Gaza, resultando um grande números de mortos e feridos. Em junho, os integrantes do Hamas tiveram sucesso ao tomar o poder de todas as instituições militares e governamentais da Faixa de Gaza. Israel decretou um bloqueio quase total à entrada de mercadorias na Faixa de Gaza desde que o grupo islâmico Hamas tomou a força o controle da região, em junho de 2007. O Hamas é acusado pelos disparos de milhares de mísseis contra o território israelense na ultima década. A Faixa de Gaza foi bloqueada, e Israel proibiu a entrada de suprimento, mas Israel diz que permite a entrada de 15 mil toneladas de suprimentos de ajuda humanitária a Gaza a cada semana, mas a Organização das Nações Unidas diz que isso é menos de um quarto do necessário, segundo site UOL noticias. Esse bloqueio foi imposto a Gaza depois de um seqüestro de Gilad Shalit (soldado israelense capturado pelo Hamas). No final de dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas; Israel respondeu com uma serie de intensos ataques aéreos. Em 3 janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o inicio de uma ofensiva terrestre, afirma o jornalista Jose Renato Salatiel. Começava nesse momento um conflito intenso. No mês de maio de 2010 Israel usou uma violência tamanha contra navios humanitários, o ataque foi considerado como um evento catastrófico e desastroso, Israel deu um tiro no pé atacando a esses navios. O escritor Amos Oz afirma que o ataque das tropas israelenses contra a frota de ajuda humanitária em Gaza teve um efeito terrível para a imagem de Israel, aumentando seu isolamento diplomático e dificultando o processo de paz, e afirma ainda que “estamos a ponto de nos tornarmos uma peste para o mundo inteiro com essa operação", lamentou o escritor. Os navios levavam ajuda humanitária a Gaza, a frota de seis barcos com pelo menos 750 pessoas abordo tentava furar o bloqueio a Faixa de Gaza e entregar suprimentos a região, a embarcação levava cerca de 10 mil toneladas de suprimentos. Segundo a TV israelense, no mínimo nove pessoas teria morrido na ação. Israel havia dito que bloquearia a passagem dos barcos e classificou a campanha de uma provocação com o intuito de deslegitimar Israel. As mortes dos ativistas causaram uma grande repercussão na comunidade internacional, o ministério de assuntos exteriores da Turquia reagiu durante o ataque e comunicou que o governo israelense terá que enfrentar conseqüência por seu comportamento afirma jornalista Ari Peixoto. O chanceler turco, Ahmet Davutoglu disse neste dia 31 de maio que o governo de Israel “perdeu toda a legitimidade internacional” depois deste ataque a frota que levava ajuda humanitária a Faixa de Gaza. Nas ruas das cidades turcas a população fez protesto com a atitude israelense. Rússia tradicionalmente apóia os palestinos, mas nos últimos anos tem buscado melhores relações com Israel, a União Européia também costuma fazer criticas a atuação de Israel em relação aos palestinos. No dia 01 de junho de 2010 a Rússia e a União Européia condenaram o uso excessivo de força por Israel contra embarcação que tentavam levar ajuda humanitária a Faixa de Gaza. Em conjunta exigiram um inquérito total e imparcial, alem do fim do bloqueio econômico de Israel a Faixa de Gaza, afirma o jornalista Denis Dyomkin do jornal o globo. O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o bloqueio da Faixa de Gaza é vital para segurança do seu país e continuara em vigor, apesar da ampla condenação internacional provocada pelo ataque a uma frota que tentava chegar ao encrave palestino, e disse ainda que Israel não pode abrir mão do controle sobre os acessos por terra, mar e a Faixa de Gaza, sob pena de permitir que o grupo islâmico Hamas, que governa aquela área, tenha acesso a mísseis iranianos, segundo ele seria uma ameaça para Israel e também para toda a Europa, escrito pelo jornalista Jeffrey Heller. Um dia após o ataque aos navios houve um ataque aéreo israelense realizado após os disparos de dois foguetes a partir do território palestino, controlado pelo grupo islamista Hamas, morreram três palestinos, segundo fontes medicas palestina e militares israelenses. Será que não seria hora do conselho de segurança da ONU intervir junto a este conflito, para que se evite uma prolongação deste conflito. Este conflito ainda esta longe de ter fim, ainda vai morrer muita gente para chegar a um acordo, israelense e palestino em busca de um pedaço de terra. Está a preste a começar uma guerra daquelas. POR PARAISO